Clipping

um pouco do que já foi publicado sobre o nó
zero garantia de que esses links estejam funcionando



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"Ouvindo o novo trabalho da banda O Nó, intitulado Era Normal, a primeira coisa que me vem à mente é a tal estética da burocracia. (...) No entanto, Era Normal não parece falar apenas na dignidade resignada do funcionalismo público, mas sim da mentalidade do escritório, do discurso da firma neoliberal que se assentou como verdade, que suga nossas forças vitais, precarizando o ambiente de trabalho, enquanto nos convence de que isso é hidratação, destaque, superação ou, enfim, empreendedorismo.

Os integrantes d’O Nó se vestem com paletós alguns números maior do que deveriam, portando uma indumentária pesada demais para carregar. “Pesada é a cabeça que carrega a coroa”, diria o conselheiro do rei, e também é pesada a carcaça sob o paletó, diriam os Recursos Humanos. O nome da banda identifica esse enlace contemporâneo, o nó de gravata, o ritual de passagem do homem adulto, símbolo do poder masculino, e que simultaneamente sufoca a glote do salaryman em sua jornada diária."

"Trata-se de Uma Nova Pessoa, um pop rock descomplicado que chega para somar com a já conhecida Jornada do Usuário, faixa escolhida pelo grupo para apresentar o disco."

"Com uma sonoridade trazendo o indie rock brasileiro com bons sintetizadores, e um som contagiante com uma pitada de pop, a banda também surpreende com letras boas, especialmente no último single “Jornada do Usuário”, primeira amostra do segundo álbum."

"Composto ao longo dos últimos dois anos e fortemente inspirado pela obra de artistas como Toro Y Moi, Westerman e Yellow Magic Orchestra, o registro, que ainda segue sem título revelado e data de lançamento, é o primeiro álbum de estúdio da banda desde Resquícios Cromáticos – 15º colocado em nossa lista com Os 30 Melhores Discos Brasileiros de 2020."

"O Nó lançou Era Normal, segundo álbum de estúdio deles. É um disco mais pop em relação ao anterior. Muito uso de sintetizador, tem elementos de pop anos 80, mas reflete muito sobre a sociedade atual, sobre esse universo pós-Elon Musk, sobre o universo corporativo, com esse fundo altamente irônico e de música pop"

"O Nó lançaram 'Jornada do Usuário', primeira música do novo álbum de estúdio deles"

2021

"Perto de completar um ano de lançamento do trabalho, o quarteto paulistano está de volta com mais uma canção inédita: Toda Luz Frente Ao Breu. Deixada de fora do corte final do registro, a composição de quase quatro minutos sintetiza parte das experiências incorporadas pela banda ao longo de Resquícios Cromáticos. São delicadas camadas de sintetizadores que se revelam ao público em pequenas doses, sem pressa, sempre acompanhadas pelo uso delirante das guitarras e vozes submersas."

"Muito boa a música "Toda Luz Frente ao Breu". É uma sobra do disco, mas leva pra um cantinho diferente, um cantinho rabiscado no verso."

MELHOR DISCO NACIONAL

  1. Tagua Tagua – Inteiro Metade
  2. O Nó – Resquícios Cromáticos
  3. Silva – Cinco
  4. Hot e Oreia – Crianças Selvagens
  5. Kiko Dinucci – Rastilho

"Essas discussões e percepções sobre a passagem do tempo formam a principal temática do disco de estreia do quarteto paulistano O Nó, o belo Resquícios Cromáticos. Em 10 faixas, o grupo passeia por suas lembranças de um passado recente e um período de consolidação da vida adulta – aquela época dos 20 e poucos em que a adolescência está cada vez mais para trás e, ao mesmo tempo, a vida parece estar só começando. Se a essência temática é nostálgica, a sonoridade também brinca com isso, principalmente trazendo referências aos anos 1980 e 1990, como o sophisti-pop e timbres de teclados e sintetizadores da época."

2020

8ª posição: “Resquícios Cromáticos” – O Nó
"Se ‘Essa Noite Bateu Com Um Sonho’ do Terno Rei e o ‘Currents’ do Tame Impala tivessem um filho, seria ‘Resquícios Cromáticos’. Aqui O Nó dialoga com ambas as vibes e traz uma sinergia única. Essa sonoridade indie psicodélica permeia a carreira da banda desde sempre, mas a cada lançamento parece se ater ao momento atual da cena musical, o que impressiona e cativa ainda mais."

32ª posição: "Resquícios Cromáticos" – O Nó
"Foi lançado aos 45 do segundo tempo de 2020 é bem verdade mas nem por isso passou batido em nossa lista de Melhores Álbuns Nacionais de 2020. Lançado no dia 04/12 o álbum tem como inspirações a passagem do tempo, o sophisti-pop oitentista e na obra do pintor David Hockney."

15ª posição: "Resquícios Cromáticos" – O Nó
"Composições consumidas pelo peso memória e paisagens tão reais quanto oníricas, conceito que dialoga diretamente com a imagem de capa do álbum, um co-criação de Drobac e Almeida, mas que acaba se refletindo em cada mínimo componente que serve de sustento ao disco"

"A estreia de O Nó com Resquícios Cromáticos: um disco lindíssimo de soft pop e synthpop, com letras melancólicas existencialistas. O tempo é um componente fundamental pro crescimento desse disco, muitas camadas de sintetizadores, um pouco de experimentação. Lembra um pouco Dorgas em alguns momentos, vale a pena para quem quer conhecer um som novo."

"É justamente essa capacidade de acolher e provocar na mesma proporção que torna a experiência de ouvir o trabalho tão satisfatória. São canções que se espalham em meio a bases enevoadas, diálogos com o passado e conflitos vividos pelos próprios integrantes, porém, de maneira sempre inexata, torta, tratamento que vai do uso das vozes ao encaixe de cada instrumento. Parte desse resultado vem do lento processo de composição da obra. Foram quatro anos de produção até que o disco fosse finalizado e entregue ao ouvinte. Tamanho esmero garante ao público uma obra que exige tempo até ser absorvida por completo. São incontáveis camadas instrumentais, melodias e vozes que ganham forma em uma medida própria de tempo, proposta que faz de Resquícios Cromáticos um álbum diferente a cada nova audição."

"São canções que passeiam em meio a delicadas camadas de sintetizadores, guitarras e melodias empoeiradas, proposta que ora aponta para o trabalho de estrangeiros, como Tame Impala e Wild Nothing, ora dialoga com as criações de conterrâneos como Terno Rei."

"Depois de muita expectativa e um longo período de espera, é chega a hora de ter acesso ao primeiro álbum de estúdio da banda paulistana O Nó. Intitulado Resquícios Cromáticos (2020), o trabalho que será entregue ao público no início de dezembro deve ampliar o rock psicodélico que tem sido incorporado pelo grupo desde os primeiros registros autorais. Exemplo disso está na recém-lançada Sonho Verde, música que evoca as guitarras e sintetizadores do Tame Impala, porém, reforçando a já habitual relação do quarteto com o sophisti-pop e os temas produzidos na década de 1980."

"O Nó é uma banda que surgiu em 2015, lançaram um EP bem gostosinho meio prog, meio rock psicodélico, evoca um pouco de Tame Impala, Som Imaginário. Eles vão lançar o primeiro álbum de estúdio em dezembro e voltaram com essa música 'Vultos do Mar', bem inspirada pelo soft pop dos anos 80."

"Depois de um longo período de espera, o grupo paulistano anuncia para o início de dezembro a chegada do primeiro álbum de estúdio: Resquícios Cromáticos (2020). Produzido em um intervalo de mais de dois anos, o registro que busca inspiração no sophisti-pop da década de 1980 e na obra do pintor David Hockney, acaba de ter sua primeira composição entregue ao público."

2016

"Ao mesmo tempo em que o grupo brinca com os temas psicodélicos que deram vida ao último EP, esbarrando na obra de artistas como Tame Impala, sintetizadores, guitarras e pequenas ambientações climáticas indicam uma forte mudança de direção por parte da banda. Uma explícita visita ao cenário musical dos anos 1980, como se a banda mergulhasse de cabeça no pop nostálgico que abasteceu a cena brasileira durante o período."

"Música dá pistas de como pode soar álbum de estreia do quarteto paulistano"

"Em termos vagos, O Nó inscreve-se na tradição de revivalismo psicadélico tão forte nos últimos anos. Mas aquilo que os distingue é que aqui não há uma tentativa de actualizar nada. Estamos mesmo metidos nessa nave, nesse outro mundo, a ver a terra de longe. A banda fala da justaposição de alta e baixa arte, do brega e da ironia na sua música. Não ouço isso aqui. Ouço quatro rapazes a fazerem o som que os inspira, e a serem muito bem sucedidos em levar-nos consigo nesta viagem astral. Uma bela estreia, que nos deixa a salivar por mais."

"Incrível perceber a criatividade dos músicos, e tentar entender o que se passa na cabeça deles, como chegaram nessa sonoridade unica que muitas vezes não faz sentido, porém essa é uma das relatividades encontradas, pois faz muito sentido, bom, pra mim faz muito sentido. Apreciem essa incrível banda, grandiosa, com uma sonoridade piradamente rica."

"A banda assume sem medo esse seu lado “brega”. 'Nós temos como visão de brega aquele rock de pai dos anos 70/90, algo ali entre Journey e Rush, de solos exagerados e brilhantes, capas esvoaçantes, luzes estroboscópicas e máquina de fumaça ou aquele soft rock de Antena 1. Não são coisas intencionalmente bregas, mas que hoje a gente consegue escutar e achar engraçado de tão histérico e dramático que era, mas ainda assim gostar ao mesmo tempo, porque crescemos ouvindo isso e tem um apelo muito forte'."

2015

"MonkeyTV se encontrou com o músico Gabriel Soares, guitarrista, baterista e vocalista da banda Atalhos, para mostrar faixas de Nobat, Fantastic Negrito, O Nó e Jair Naves neste novo episódio do programa Monkey Listening."

"Agrada-me saber que o novo Rock Psicodélico na Brasil está se tornando “mutante” como o principal grupo brasileira pede em seu nome. Pincela-se as referências através de sons encontrados inesperadamente na Web e torna-se uma grande miscelânia sonora, permissiva para que o ouvinte encontre o seu tipo ideal de viagem. E o melhor de tudo com gosto e toques extremamente brasileiros."

"Das bandas que fazem esse experimentalismo com maestria temos o quarteto paulista O Nó. EP1 é a pedida mais certeira para quem busca escapar das mesmices da psicodelia e busca inspiração para a musicalidade sem perder a essência de brasilidade."

"O Tame Impala do lado dos gringos e o Boogarins do lado brasileiro estão em alta com sua marca psicodélica. Bem, pensando em algo nacional, os meninos da banda O Nó, de São Paulo, nos dão muitos motivos em seu EP para acreditarmos que também são protagonistas de categoria desse movimento psicodélico."

"O Nó é uma banda que passeia por diferentes aspectos da música incorporada nos anos 1970 – rock progressivo, krautrock e brega – sem necessariamente abandonar o presente cenário."

"Eles gravaram recentemente o primeiro EP, singelamente intitulado EP1 mas que possui a soberba sônica de uma produção híbrida, até mesmo catedrática de tão bem amalgamada: a gravação e produção é de Nicholas Rabinovitch e Alex Huszar."

"São duas bandas: O Grande Ogro e O Nó. Ambas de São Paulo, uma mais noisy, outra virada para o prog. (...) a segunda acaba de editar o seu primeiro EP, lançado em Outubro. Podem ouvir ambas aqui em baixo, mesmo que se situem a mais de 9000km de distância, porque a Internet serve para isso.